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ARENA BSB

Ao longo dos eixos estabelecidos no diagnóstico do local, procurou-se estabelecer um entendimento de organização espacial que frutifica-se em multiplicidade de espacialidades, sensações e atmosferas. A paisagem, a arquitetura e o campo são os instrumentos desta concepção. A paisagem, entendida como tudo aquilo que compõe o lugar, que pode ser percebido em sua totalidade, inclui as edificações existentes, as novas construções, a paisagem natural existente e nova, e até mesmo o céu. Ela abarca o conceito de tempo e narrativas arquitetônicas estabelecidas quando se desloca através de uma sequência de paisagens. Com a onipresença do Estádio Mané Garrincha e do Ginásio, estes são interpretados como elementos predominantes nas paisagens do projeto proposto, sempre em busca da melhor e mais agradável relação com estes, tal qual uma montanha seria em outro caso.  A arquitetura, entendida como construção proposta ou existente, distribuída com a finalidade de reforçar e estimular pontos de concentração - Fixos atrativos - através da geração de praças, visuais direcionadas, esplanadas, corredores, mirantes. Os edifícios são agrupados conforme suas funções programáticas, reunidos a fim de criar um nó de fluxos em um centro convergente, onde as pessoas comem, conversam, brincam ou descansam.  O espaço intersticial entre as construções ou entre 'narrativas' de paisagens diversas constituem o campo. O campo sempre é respaldado por alguma arquitetura ou vegetação, de forma a definir um vazio onde a apropriação pode e deve ocorrer. Praça de alimentação dos bares, Praça das Águas, Clareiras no bosque são exemplos dos campos criados nesta proposta.

 

* concurso nacional de arquitetura: menção honrosa entre 32 propostas

 
Equipe Yuri Vasconcelos, Nicolas Marques, Evelyn Makovski, Lucas Bochnie,  Matheus Fernandes, Elisa Bahiense, Danilo Akio
Ilustrações Danilo Akio
807.000 m²
 
2019 . brasília . df . br
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